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Como Adaptar a Alimentação para Pacientes com Disfagia

  • Foto do escritor: Instituto Neuralis
    Instituto Neuralis
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

A disfagia é uma condição caracterizada pela dificuldade de engolir alimentos e líquidos, comum em diversas doenças neurológicas e em idosos. Essa dificuldade pode levar à desnutrição, desidratação e ao risco aumentado de aspiração pulmonar. Portanto, adaptar a alimentação é essencial para garantir a segurança e a qualidade de vida desses pacientes. Cada pessoa tem dificuldades e necessidades diferentes e, para isso, a avaliação com um fonoaudiólogo especializado em disfagia é fundamental para essa orientação.



Estratégias para Adaptação Alimentar

1. Modificação da Consistência dos Alimentos

  • Alimentos pastosos: Preparações como purês de frutas, legumes e carnes são mais fáceis de engolir e reduzem o risco de engasgos. É importante que esses alimentos tenham uma textura homogênea, sem grumos ou pedaços sólidos.

  • Uso de espessantes: Líquidos podem ser espessados com produtos específicos para torná-los mais seguros para a deglutição. Espessantes comerciais ou naturais, como amido de milho, podem ser utilizados para alcançar a consistência desejada.


2. Fracionamento das Refeições

Oferecer refeições em menores quantidades e com maior frequência ao longo do dia pode facilitar a ingestão e prevenir a fadiga durante a alimentação. Porções reduzidas podem ajudar no controle do bolo alimentar e na eficiência da deglutição.


3. Ambiente e Postura Durante as Refeições

  • Posicionamento adequado: O paciente deve estar sentado de forma ereta, com apoio adequado para os pés e as costas, durante e após a refeição. Manter-se nessa posição por pelo menos 30 minutos após comer ajuda a prevenir refluxo e aspiração.

  • Ambiente tranquilo: Reduzir distrações e incentivar a concentração durante a alimentação promovem uma deglutição mais segura. Evitar conversas e estímulos externos durante as refeições é recomendado.


4. Seleção Adequada de Alimentos

  • Alimentos recomendados: Preparações homogêneas e macias, como purês, cremes e sopas espessas, são indicadas. Frutas cozidas e sem casca, vegetais bem cozidos e proteínas moídas ou desfiadas são opções seguras.

  • Alimentos a evitar: Itens com dupla textura, secos, crocantes, pegajosos ou que se desmancham facilmente, como pães secos, bolachas, arroz solto, sopa de pão, verduras e alimentos fibrosos, devem ser evitados devido ao risco de aspiração.


5. Manutenção da Hidratação

A ingestão adequada de líquidos é fundamental, mas pacientes com disfagia podem ter dificuldades com líquidos finos. Utilizar espessantes para ajustar a consistência de água, sucos e outras bebidas é uma estratégia eficaz para garantir uma hidratação segura.



Considerações Finais

A adaptação da alimentação para pacientes com disfagia requer atenção cuidadosa às texturas dos alimentos, técnicas de preparo e ao ambiente durante as refeições. Implementar essas estratégias pode melhorar significativamente a segurança alimentar e a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

É essencial que essas adaptações sejam orientadas por profissionais de saúde especializados, como fonoaudiólogos e nutricionistas, para atender às necessidades específicas de cada paciente e para que não se perca a qualidade nutricional dos alimentos.

 
 
 

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