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Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC): Entenda as Diferenças e Indicações

  • Foto do escritor: Instituto Neuralis
    Instituto Neuralis
  • 14 de abr.
  • 3 min de leitura

alternativas terapêuticas não invasivas para diversas condições neurológicas e psiquiátricas. Entre as principais abordagens estão a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC).

Ambas atuam na modulação da atividade neuronal, contribuindo para o tratamento de doenças como depressão resistente, dor crônica, transtornos motores e cognitivos. Neste artigo, você entenderá as principais diferenças entre EMT e ETCC, suas aplicações clínicas e os benefícios terapêuticos de cada uma.


O que é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT)?


A EMT é um procedimento não invasivo que utiliza campos magnéticos para estimular regiões específicas do cérebro. Uma bobina geradora de pulsos magnéticos é posicionada sobre o couro cabeludo, induzindo correntes elétricas no tecido cerebral e modificando a atividade neuronal. A modulação pode ser exitatória ou inibitória, dependendo da frequência utilizada durante o tratamento.

Indicações da EMT


A EMT é amplamente estudada e aprovada por órgãos regulatórios para diversas condições médicas, incluindo:


  • Depressão resistente ao tratamento medicamentoso: uma alternativa eficaz para pacientes que não respondem aos antidepressivos convencionais.

  • Esquizofrenia: eficácia comprovada na redução de alucinações auditivas e melhora de sintomas negativos.

  • Dor crônica: modula circuitos neurais relacionados à dor, proporcionando alívio significativo.

  • Doença de Parkinson: auxilia na melhora dos sintomas motores e na redução da rigidez muscular.

  • Reabilitação pós-AVC: contribui para a recuperação de movimentos, comunicação e funções de deglutição após um Acidente Vascular Cerebral.


O que é a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC)?


A ETCC, também conhecida pela sigla inglesa tDCS (transcranial Direct Current Stimulation), é uma técnica que aplica correntes elétricas de baixa intensidade diretamente no couro cabeludo por meio de eletrodos. Essas correntes modulam a excitabilidade do córtex cerebral, podendo aumentar ou diminuir a atividade neuronal, conforme a polaridade aplicada (ânodo ou cátodo).

Indicações da ETCC


A ETCC tem demonstrado eficácia no tratamento de diversas condições, como:


  • Depressão: útil na regulação da atividade cortical em pacientes com quadros moderados.

  • Reabilitação motora pós-AVC: auxilia na recuperação funcional da fala e dos membros afetados.

  • Dor crônica: utilizada no tratamento de fibromialgia e dor neuropática, reduzindo a percepção da dor.

  • TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade): pode melhorar a atenção e a função executiva em pacientes diagnosticados.


Principais Diferenças entre EMT e ETCC


Embora ambas sejam formas de neuromodulação não invasiva, existem diferenças importantes entre elas:


1. Mecanismo de Ação

  • EMT: utiliza campos magnéticos para gerar impulsos elétricos, ativando ou inibindo a atividade neuronal de forma mais localizada e intensa (podendo provocar sinapses).

  • ETCC: aplica uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade via eletrodos, alterando a excitabilidade dos neurônios de maneira mais difusa.


2. Profundidade e Focalidade da Estimulação

  • EMT: pode alcançar regiões cerebrais mais profundas, dependendo do tipo de bobina e da frequência.

  • ETCC: tem efeito mais superficial e difuso, atuando principalmente na atividade cortical.


3. Procedimento e Equipamento

  • EMT: requer equipamentos especializados e deve ser aplicada em clínicas ou hospitais por profissionais treinados.

  • ETCC: usa dispositivos mais simples e portáteis, podendo, em alguns casos, ser realizada em casa sob supervisão profissional.


4. Indicações e Uso Clínico

  • EMT: aprovada para depressão resistente, dor neuropática, Parkinson e esquizofrenia, com respaldo de agências como a FDA.

  • ETCC: mais utilizada em pesquisas clínicas e tratamentos experimentais como reabilitação, TDAH e melhora cognitiva.


5. Efeitos Colaterais e Segurança

  • EMT: pode causar leve desconforto no couro cabeludo, dor de cabeça e, raramente, crises convulsivas.

  • ETCC: é bem tolerada, com efeitos leves como formigamento ou vermelhidão no local dos eletrodos.


Conclusão


Tanto a EMT quanto a ETCC são técnicas promissoras e seguras para o tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas. A escolha entre uma ou outra deve ser feita com base na avaliação médica individualizada, levando em conta o diagnóstico e as evidências científicas disponíveis.

Se você deseja conhecer mais sobre essas abordagens ou busca um tratamento especializado, o Instituto Neuralis pode ajudar.Entre em contato para uma avaliação e descubra como a neuromodulação pode transformar sua qualidade de vida.

 
 
 

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