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Fisioterapia para lesão medular: o que esperar

  • Foto do escritor: Instituto Neuralis
    Instituto Neuralis
  • 23 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jan.

A lesão medular é uma condição que afeta a medula espinhal, resultando em diversos graus de déficits sensório-motores e disfunções autonômicas. Essas lesões podem ser temporárias ou permanentes, completas ou incompletas, e têm um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos.


A fisioterapia desempenha um papel crucial na reabilitação desses pacientes, visando minimizar as sequelas, prevenir complicações e promover a independência funcional.


O papel da fisioterapia na lesão medular


A fisioterapia é essencial em todas as fases do tratamento da lesão medular, desde a fase aguda até a crônica. O fisioterapeuta atua na prevenção de deformidades, melhora da função muscular e respiratória, e na aquisição de postura em pé.


Fase aguda


Na fase aguda, o foco está em:


  • Prevenção de complicações: evitar úlceras por pressão, trombose venosa profunda e infecções respiratórias.

  • Manutenção da amplitude de movimento: realizar mobilizações passivas para prevenir contraturas articulares.

  • Estabilização respiratória: exercícios respiratórios para melhorar a função pulmonar e prevenir complicações.


A intervenção precoce é fundamental para facilitar a transição para a reabilitação intensiva.


Fase subaguda


Nesta fase, os objetivos incluem:


  • Fortalecimento muscular: exercícios resistidos para os músculos preservados.

  • Treinamento de transferências: ensinar o paciente a mover-se entre diferentes superfícies de forma segura.

  • Adaptação funcional: introdução de dispositivos auxiliares para promover a independência nas atividades diárias.


A reabilitação intensiva visa maximizar a funcionalidade e a autonomia do paciente.


Fase crônica


Na fase crônica, a fisioterapia foca em:


  • Manutenção dos ganhos funcionais: programas de exercícios domiciliares para preservar a força e a mobilidade.

  • Prevenção de complicações tardias: monitoramento contínuo para evitar deformidades e problemas secundários.

  • Reintegração social: orientação para retorno às atividades sociais, laborais e de lazer.


O acompanhamento a longo prazo é essencial para a qualidade de vida do paciente.


Benefícios esperados da fisioterapia


A fisioterapia oferece diversos benefícios para pacientes com lesão medular, incluindo:


  • Melhora da força muscular: exercícios específicos ajudam a fortalecer os músculos preservados, compensando as áreas afetadas.

  • Aumento da independência funcional: treinamento em atividades diárias promove maior autonomia.

  • Prevenção de complicações secundárias: intervenções direcionadas evitam problemas como úlceras por pressão e infecções respiratórias.

  • Melhora da qualidade de vida: a reabilitação contribui para o bem-estar físico e emocional do paciente.


A abordagem fisioterapêutica é personalizada, considerando as necessidades e capacidades individuais de cada paciente.


O que esperar durante o tratamento fisioterapêutico


O tratamento fisioterapêutico é estruturado de acordo com as fases da lesão e as necessidades específicas do paciente. O processo geralmente envolve:


  • Avaliação inicial: análise detalhada das capacidades motoras, sensoriais e funcionais.

  • Planejamento terapêutico: definição de objetivos a curto, médio e longo prazo, com estratégias específicas para alcançá-los.

  • Sessões terapêuticas: realização de exercícios e técnicas específicas, com frequência e intensidade ajustadas conforme a evolução do paciente. Utilizamos técnicas neuromodulatórias para potencializar o tratamento.

  • Reavaliações periódicas: monitoramento contínuo dos progressos e ajustes no plano terapêutico conforme necessário.


A colaboração ativa do paciente e o suporte da família são fundamentais para o sucesso do tratamento.


Conclusão

A fisioterapia é uma aliada indispensável na reabilitação de pacientes com lesão medular, oferecendo intervenções que visam a recuperação funcional, a prevenção de complicações e a promoção da independência. Com um plano terapêutico bem estruturado e o engajamento do paciente, é possível alcançar melhorias significativas na qualidade de vida.

 
 
 

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