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Reabilitação neurológica pós-COVID: etapas, desafios e estratégias

  • Foto do escritor: Instituto Neuralis
    Instituto Neuralis
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura

A COVID-19, além de seus impactos respiratórios, tem deixado sequelas neurológicas em muitos pacientes, mesmo após a fase aguda da doença. Sintomas como fadiga, dificuldades cognitivas, dores musculares e alterações sensoriais são comuns e podem persistir por semanas ou meses. A reabilitação neurológica surge como uma abordagem essencial para restaurar funções comprometidas e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.



Sequelas neurológicas pós-COVID


Pacientes recuperados da COVID-19 podem apresentar uma variedade de sintomas neurológicos, incluindo:


  • Comprometimento cognitivo leve: dificuldades de memória, atenção e concentração.

  • Distúrbios sensoriais: perda ou alteração do olfato e paladar.

  • Dores musculares e neuropáticas: sensações de formigamento, queimação ou dor nos membros.

  • Fadiga crônica: sensação persistente de cansaço, mesmo após repouso adequado.

  • Alterações emocionais: ansiedade, depressão e distúrbios do sono.


Essas manifestações podem resultar de processos inflamatórios, hipóxia cerebral ou resposta imunológica exacerbada durante a infecção.





Etapas da reabilitação neurológica


1. Avaliação multidisciplinar


A primeira etapa envolve uma avaliação abrangente por uma equipe composta por neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos. Essa análise visa identificar as áreas afetadas e estabelecer um plano terapêutico individualizado.


2. Intervenções terapêuticas


Com base na avaliação, são implementadas estratégias específicas, como:


  • Fisioterapia neurológica: exercícios para melhorar a força muscular, equilíbrio e coordenação motora.

  • Terapia ocupacional: atividades que auxiliam na retomada das atividades diárias e profissionais.

  • Fonoaudiologia: tratamento de distúrbios da fala, linguagem e deglutição.

  • Psicoterapia: apoio emocional e manejo de sintomas psicológicos associados.


3. Monitoramento e ajustes


O progresso do paciente é continuamente monitorado, permitindo ajustes no plano terapêutico conforme necessário. A reavaliação periódica garante que as intervenções permaneçam eficazes e alinhadas às necessidades do indivíduo.



Importância da abordagem interdisciplinar


A complexidade das sequelas pós-COVID exige uma abordagem integrada, onde diferentes profissionais colaboram para oferecer um cuidado integral. Essa colaboração garante que aspectos físicos, cognitivos e emocionais sejam simultaneamente abordados, promovendo uma recuperação mais completa e eficiente.



Conclusão


A reabilitação neurológica é fundamental para pacientes que enfrentam sequelas após a COVID-19. Com uma abordagem personalizada e interdisciplinar, é possível restaurar funções comprometidas, melhorar a qualidade de vida e facilitar o retorno às atividades cotidianas. Investir em programas de reabilitação adequados é essencial para enfrentar os desafios impostos pela pandemia e suas consequências a longo prazo.

 
 
 

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