Reabilitação para Dor Neuropática: Como Funciona?
- Instituto Neuralis

- 9 de set.
- 3 min de leitura
A dor neuropática é uma condição crônica e muitas vezes debilitante, descrita como uma sensação de queimação, agulhadas ou choque. Ela ocorre devido a uma lesão ou disfunção no sistema nervoso, e não por um estímulo externo, como um corte ou queimadura. Diferente da dor comum, ela não responde bem aos analgésicos tradicionais, o que torna seu manejo um desafio complexo para pacientes e profissionais de saúde. Condições como diabetes, lesões nervosas, esclerose múltipla e lesão medular podem desencadear esse tipo de dor. No Instituto Neuralis, compreendemos o impacto profundo que a dor neuropática tem na qualidade de vida. Por isso, nosso compromisso é oferecer uma abordagem de neurorreabilitação integral e avançada, que vai além do tratamento medicamentoso. Utilizamos tecnologias de neuromodulação e uma equipe interdisciplinar para criar um plano de cuidado personalizado, buscando modular a percepção da dor e restaurar a funcionalidade.
Mito vs. Fato sobre a dor neuropática
Mito 1: A dor neuropática é "psicológica" ou "imaginária".
Fato: A dor neuropática é uma condição neurológica real, causada por danos ou alterações nas vias nervosas. O cérebro recebe sinais de dor de forma incorreta ou amplificada. No Instituto Neuralis, a avaliação inicial pode incluir um Eletroencefalograma Quantitativo (EEGq), exame que permite mapear a atividade cerebral e identificar padrões de funcionamento neural. Estudos sugerem que pacientes com dor crônica podem apresentar padrões específicos de ondas cerebrais. O EEGq nos ajuda a entender melhor o funcionamento cerebral do paciente, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e um plano de tratamento direcionado.
Mito 2: Não há nada a fazer além de tomar remédios fortes.
Fato: Embora a medicação seja uma parte do tratamento, abordagens não invasivas têm mostrado resultados promissores. A Estimulação Magnética Transcraniana (TMS) é uma das tecnologias de neuromodulação que utilizamos. A TMS utiliza pulsos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro envolvidas no processamento da dor. Pesquisas indicam que a TMS pode ajudar a modular a percepção da dor e reduzir sua intensidade em alguns pacientes. Outra técnica, a Estimulação Auricular do Nervo Vago, também é explorada por seu potencial em reduzir a neuroinflamação, um fator que pode contribuir para a dor crônica. É crucial entender que os resultados são variáveis e a melhora não é garantida para todos.
Mito 3: Fisioterapia pode piorar a dor neuropática.
Fato: Pelo contrário, a fisioterapia especializada é fundamental. O objetivo não é "forçar" o movimento, mas sim dessensibilizar o sistema nervoso. Técnicas de terapia manual, exercícios terapêuticos controlados e o uso de biofeedback com Eletromiografia de Superfície (EMG) ajudam o paciente a recuperar a confiança no movimento. O EMG permite que o paciente veja como seus músculos estão respondendo, ajudando a quebrar o ciclo de dor e medo do movimento. A abordagem é sempre gradual e respeita os limites de cada indivíduo, buscando restaurar a função de forma segura.
Conclusão
A reabilitação da dor neuropática exige uma abordagem multifacetada que vá além da prescrição de medicamentos. É preciso compreender a complexidade da condição e intervir em seus múltiplos aspectos. No Instituto Neuralis, oferecemos um tratamento global e personalizado, que integra a expertise de nossa equipe interdisciplinar com tecnologias de neuromodulação de ponta, como a TMS e o EEGq, que são diferenciais em Ribeirão Preto e região. Nossa meta é modular a dor, melhorar a funcionalidade e, acima de tudo, devolver a qualidade de vida. Se a dor neuropática limita seu dia a dia, não desista. Entre em contato conosco para uma avaliação e descubra as possibilidades que a neurorreabilitação moderna pode oferecer.



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